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Com gasolina, água-rás, estopa e muito suor, uma equipe dedicada da Secretaria de Serviços Públicos está nas ruas de Macaé todos os dias com uma missão clara: limpar as pichações que desfiguram nossa cidade. São de três a quatro locais atendidos diariamente, numa verdadeira maratona de recuperação urbana. A operação de limpeza percorre diversos pontos estratégicos e simbólicos da cidade, incluindo muros de órgãos públicos e praças; passarelas, monumentos e pontos de ônibus, placas de sinalização de trânsito; espaços de lazer como quadras e áreas esportivas; lixeiras, canteiros e áreas próximas à orla e estacionamentos e muros de instituições sociais. Cada local exige esforço físico e técnica, mas o resultado é visível: paredes limpas, espaços revitalizados e uma cidade que volta a respirar dignidade.
A pichação não é arte — é vandalismo. E combater esse tipo de ação é preservar o que é de todos. Cada parede limpa representa respeito ao patrimônio público, economia de recursos que poderiam ser investidos em saúde, educação ou infraestrutura, valorização da cidade para moradores e visitantes, segurança e sensação de cuidado com o ambiente urbano.
Como destaca o secretário de Serviços Públicos, Rodrigo Silva: “Não vamos tolerar o desrespeito ao que é de todos. Cada pichação removida é um recado claro: Macaé escolheu a ordem, a beleza e o compromisso com o bem coletivo.”Denuncie
A população pode e deve colaborar. Se você presenciar atos de vandalismo, denuncie de forma segura e anônima pelo canal da Polícia Civil de Macaé: WhatsApp e telefone: (22) 98831-8043.

 
               
 

Macaé está presente na 6ª Conferência Estadual das Cidades do Estado do Rio de Janeiro. O evento começou nesta segunda-feira (12) e segue até a quarta-feira (13) no Centro de Convenções Expo Rio, no Rio de Janeiro. O encontro marca um momento para a construção coletiva de políticas urbanas, com espaço de escuta e diálogo, contando com a participação de representantes de 75 municípios. A abertura da conferência contou com a presença do governador do Rio, Cláudio Castro. O secretário de Governo de Macaé, Juninho Luna, representou o prefeito, Welberth Rezende e ressaltou a oportunidade que a conferência oferece.
“Mais do que um evento, é uma oportunidade de unir forças para pensar políticas públicas mais justas, sustentáveis e inclusivas, garantindo que o desenvolvimento urbano aconteça com planejamento, equidade e respeito às pessoas”, destacou.
A conferência estadual reúne o trabalho de cerca de 6.350 pessoas estiveram envolvidas nas etapas municipais, realizadas em 75 cidades fluminenses, que juntas representam cerca de 15 milhões de habitantes – 94% da população do estado. Foram reunidas mais de 500 propostas em áreas como habitação, mobilidade urbana, saneamento, meio ambiente, transformação digital, segurança pública e justiça social.
Além da Secretaria de Governo, Macaé também esteve presente com representantes de outras áreas como Desenvolvimento Econômico, Mobilidade Urbana, Escritório de Gestão, Indicadores e Metas (EGIM).
A programação da conferência inclui painéis temáticos, grupos de trabalho, rodas de conversa e exposições de artesanato, culminando com a eleição dos delegados que representarão o estado na conferência nacional e a posse dos novos conselheiros do Conselho Estadual das Cidades (CEC-RJ).
Participam da conferência, além de gestores públicos, lideranças comunitárias, universidades e organizações da sociedade civil.

 
               
 

O cantor, compositor, produtor musical, poeta e escritor macaense Zuza Zapata está entre 70 autores com texto selecionado dentre mais de 250 inscritos para participar do processo formativo preparatório para a 15ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup), que acontecerá em novembro no Rio de Janeiro. O segundo encontro da formação, a roda de samba Moça Prosa, será, nesta quarta-feira (13), na Casa Savana, Rio de Janeiro, com a participação de Marquinhos PQD e Jurema Werneck. Os integrantes, ao final do processo, em 22 de outubro, poderão criar um texto inspirados no samba e em vivências periféricas para uma publicação coletiva da Flup. Os textos que concorreram para a formação foram narrativas ambientadas no dia 23 de abril, feriado de São Jorge. Zuza inscreveu o conto ‘Dete e Rômulo’, que conta o encontro dos dois personagens nesse dia.
“Na minha vida, a música e literatura chegaram juntas. Estou bem animado com esta formação, porque é um reconhecimento do nosso trabalho. Sou nascido e criado em Macaé. Fui para o Rio com 21 anos para fazer faculdade de gravação e produção musical. Toda a minha relação com a arte começou em Macaé. Todas as minhas referências vêm desta cidade que eu amo tanto. Ainda na escola, eu participava de concursos de poesias. Minha família é toda daqui e sempre vim a Macaé”, destaca o artista.
O autor, que reside em Rio das Ostras desde 2020 e criou uma produtora cultural em Macaé, tem três livros publicados e já idealiza um quarto. Ao longo de sua carreira, Zuza foi contemplado em diversos editais culturais. Em 2017, com Concerto Poético, foi selecionado no edital Sesi Cultural, circuito que passou por Macaé. Em 2020, com ‘Zuza Zapata em Casa’, foi premiado pelo edital Cultura Presente nas Redes. Em Macaé, em 2023, participou de evento literário no Parque de Exposições.
A Festa Literária das Periferias é realizada pelo Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. A Flup já resultou na publicação de 31 livros e recebeu prêmios como: ‘Faz diferença/2012 (O Globo)’, ‘Awards Excellence/2016 (jornal London Book Fair)’ e ‘Retratos da Leitura/2016 (Instituto Pró-Livro)’. Em 2020, a Flup foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura e, em 2023, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro declarou a Flup patrimônio cultural imaterial.